1.º Prémio no Concurso Internacional de Jovens Artistas de York

Ayres Extemporae vence concurso em Inglaterra

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Da Capo

O trio Ayres Extemporae venceu o Concurso Internacional de Jovens Artistas de York 2024, realizado no passado mês de julho. O grupo é constitído por Teresa Madeira, violoncelista (portuguesa residente na Bélgica, freelancer em vários grupos de Música Antiga na Bélgica, Portugal e França); Víctor García García, violoncelista (espanhol, professor de violoncelo histórico na Universidade de Utrecht (Países Baixos) e freelancer em vários grupos de Música Antiga); e Xenia Gogu, violinista (moldavo-espanhola, membro da Noord Nederlands Orkest (Países Baixos) e freelancer em vários grupos de Música Antiga).

 

Com sede na Bélgica, o Ayres Extemporae irá receber, como prémio, um contrato de gravação profissional da Linn Records, mil libras em dinheiro, um futuro compromisso remunerado com o  Festival de Música Antiga de York e oportunidades de gravação com a BBC Radio 3.

"Estamos absolutamente encantados e honrados por receber este prémio incrível e gostaríamos de agradecer a todos que nos apoiaram – o nosso tempo em York foi uma experiência maravilhosa e todos foram super amigáveis. Gostaríamos de agradecer a todos os outros conjuntos pelo encorajamento, amizade e brilhantismo musical, foi um verdadeiro prazerconviver com os outros músicos. Estamos muito ansiosos para retornar a York e gravar com a Linn Records", disseram os membros do Ayres Extemporae à imprensa britânica

 

O trio  conta no seu currículos com vários prémios em concursos internacionais, como o concurso Biagio Marini na Alemanha e Generación SMADE em Espanha. Atuaram em numerosos festivais europeus, incluindo o FestiVita! em Bruxelas, o Festival À Corda em Portugal, o Festival Impulso Canarias e a Semana de Música Antigua de Estella y Lizarra.

 

A abordagem inovadora do grupo consiste na experimentação do baixo contínuo no repertório dos séculos XVII e XVIII. A combinação dos dois violoncelos oferece novas texturas em comparação com o som mais tradicional do violoncelo e do cravo. Através da extemporização de linhas melódicas, da realização harmónica pelo violoncelo piccolo e de mudanças nos papéis dos instrumentos, pretendem reimaginar o repertório barroco com um novo som.

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