Da Capo
Daniel Bernardes, pianista e compositor, apresenta o seu novo CD - VIGNETTE, inspirado nos filmes de Teresa Villaverde, Manoel de Oliveira, Paulo Rocha, João Botelho, Pedro Costa e Sérgio Tréfaut, num cruzamento de personagens, imagens e histórias com a música.
Juntam-se ao piano de Daniel Bernardes, o acordeonista João Barradas e o violoncelista Filipe Quaresma - um encontro onde a música erudita e a improvisação dialogam livremente.
Um CD com edição Artway Next 2022, à venda em artwayrecords.com, disponível também em todas as plataformas digitais.
Daniel Bernardes
Natural de Alcobaça, Daniel Bernardes iniciou os seus estudos de piano aos cinco anos de idade. Aos 18 anos, foi admitido na École Normale de Musique de Paris. Regressa a Portugal para se dedicar ao jazz, estudando com Filipe Melo na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas e ingressando depois na Escola Superior de Música de Lisboa. Aí, pela mão de João Paulo Esteves da Silva, torna-se o primeiro licenciado em Piano Jazz desta instituição. Frequenta actualmente o Doutoramento em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa.
Foi-lhe atribuído o Prémio de Melhor Instrumentista (nível superior) na Festa do Jazz do São Luiz. Em 2010 apresentou o seu trio na Casa da Música, com o qual viria a lançar o seu disco de estreia — Nascem da Terra (2013). Desenvolve também intensa actividade enquanto compositor na procura de mesclar os universos do jazz e da música erudita, sendo galardoado com a Bolsa Jovens Criadores do Centro Nacional de Cultura pelo projecto Daniel Bernardes’ Crossfade Ensemble. Também nesse âmbito, em colaboração com o Drumming GP, cria “A Liturgia dos Pássaros”, um projecto em homenagem a Olivier Messiaen, premiado pela Fundação GDA.
A partir das recolhas de Michel Giacometti cria “O Rondó da Carpideira”, um espectáculo multidisciplinar em parceria com o saxofonista Mário Marques e o artista multimédia Gonçalo Tarquínio. Trabalha igualmente para teatro, assumindo a direcção musical de Cimbelino de Shakespeare (encenação de António Pires) para o Teatro do Bairro, assim como de Sweet Home Europa de D. Carnevali (encenação de João Pedro Mamede), numa produção do Teatro Nacional D. Maria II. Estreou-se em cinema com a banda sonora de Peregrinação de João Botelho.